terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Amor Fati


Fragmentos de vida passam pela cabeça, uma náusea sartriana entorpece o viver; a clássica fuga de um prazer momentâneo e patético vislumbra o longamente enfermo estado de vida.
Falso pulsar; desejo inexorável em sua hierárquica trégua continua a sangria do pulsar, a felicidade da chama que me consome, ao eterno retorno, ao começo contido do fim onde este é contido de começo...
A estrada sempre retorno, afogado no silêncio negro, inerente e passional do corpo, sempre se tornando um fruto desprovido nesta terra belicosa em busca de um Sol já sem nascente, onde vazo a cada dia pela conseqüência de meus atos...
À náusea retorno, meus olhos cessam e caem no esquecimento datado de um momento denominado pelo significado de “agora”.

Um comentário:

Vivian Mendes disse...

Me sinto uma estúpida quando leio o que vc escreve! (Isso á mais do que um elogio...rs)