sexta-feira, 6 de novembro de 2009

L'étranger

...Fragmento de uma  'Antologia' corrosiva, floração, injeção de representações crônicas de figurantes sistemáticos, em uma sujeição entre seus corações inflados.

...sem exíguo, sem forma...

...Meus olhos doem, queimam na sutil nostalgia sútil de um pernicioso tempo, queimam nesta velha matéria com a bestial aurora do novo; de falsas margens, que dão vazão a falsas certezas de rebanho; de produtos inanimados, cabalmente criados.
Não sou o eu de mim mesmo, sou o eu de palavras e mudas de outrora existência, celebrando o nascimento de um estrangeiro, de uma renovação saudosista...

...Sem norte, sem linhas...

...A instabilidade desconfortável de um mecanismo absconso, de uma revolução natural, decorre a cada inspiração/expiração; a cada poesia corrompida ou construída pela hospitalidade do ser, com uma paixão suicida e opulenta de anseios, que afagam como um áporo drummondiano...



"Não há normas. Todos os homens são excepção a uma regra que não existe".
Fernando Pessoa